Eu amava como amava algum cantor, de qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor. E sonhava como a feia na vitrine, como carta que se assina em vão.
Eu amava como amava um sonhador,
sem saber porquê e amava ter no coração a certeza ventilada de poesia de que o dia não amanhece não.
Eu amava como um pescador que se encanta mais com a rede que com o mar.
Eu amava como jamais poderia se soubesse como te encontrar...
- Oswaldo Montenegro - Lua e Flor.
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